Níveis de maturidade da cultura de risco

Muito se fala sobre cultura de riscos nas empresas. Mas poucos entendem o que isso significa. Neste artigo fazemos uma tentativa de explicar o tema e permitir que você pense onde sua organização se encontra nessa escala.

  1. Nível 1: Em uma cultura de risco ruim, as pessoas não se importam e não vão fazer as coisas certas, independentemente das políticas de risco, procedimentos e controles. Geralmente refletindo um ambiente de riscos geridos em silos, as pessoas sempre “apagam incêndios”, sem definições claras de responsáveis pelo risco, nenhuma comunicação real e fraca responsabilização sobre atos, omissões e decisões.

 

  1. Nível 2: em uma cultura de risco típica, as pessoas tendem a cuidar mais das interações e vão fazer as coisas certas quando as políticas de risco, procedimentos e controles adequados estão em vigor. Os “donos” do risco são claramente definidos e os papéis e compromissos são compreendidos, mas a consciência eficaz ainda está faltando.

 

  1. Nível 3: Numa boa cultura de risco, as pessoas cuidam das interações e farão as coisas certas mesmo quando as políticas de risco, os procedimentos e os controles mais adequadas não estiverem em vigor. Neste nível, há equipes integradas de gestão de risco com estruturas, funções e responsabilidades bem claras, normalmente controladas por uma função central que coordena todas as atividades.

 

  1. Nível 4: Em uma cultura de risco eficaz, as pessoas se preocupam o suficiente para pensar sobre os riscos associados com seus empregos antes de tomar decisões em uma base diária e constante. Fortes incentivos para trabalhos de equipe e colaboração cruzada, em que aplicam um bom racional na gestão do risco. Uma pequena equipe de consultoria de gerenciamento de risco central que entende a empresa apoia totalmente o negócio em todos os níveis. Organizações deste nível estão bem preparadas para a gestão de crises.

 

  1. Nível 5: Na cultura de risco final, cada pessoa age como um gestor de risco e vai constantemente avaliar, controlar e otimizar riscos para tomar decisões informadas e construir uma vantagem competitiva sustentável para Organização. Neste nível organizacional, as medidas de desempenho individuais são totalmente alinhadas com as estratégias organizacionais e sensíveis ao apetite de risco e ao risco tomado. Cada funcionário é um gestor de risco e seus conhecimento e habilidades são atualizados continuamente. Tal organização é projetada para se adaptar à volatilidade, a velocidade das mudanças e se tornar antifrágil, ou seja, se fortalece em ambientes agressivos.

 

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